Dinâmicas de trabalho como: jornadas exaustivas, controle excessivo das chefias, metas inalcançáveis e horas extras que se acumulam em um banco de horas, os quais são esquecidos pela empresa, têm levado trabalhadores ao adoecimento físico e mental. Sem identificação com o que fazem, os empregados enfrentam crise de identidade, desconexão com os propósitos do trabalho, transtornos como ansiedade e depressão, esgotamento e estresse crônico. A vida aos poucos, fragmenta-se entre o emprego e o pouco que resta além dele e não há nenhuma previsão de descanso. Segundo o Ministério da Previdência Social (MPS), os números confirmam a gravidade do problema. Só em 2024, mais de 472 mil brasileiros precisaram de afastamento temporário do trabalho por questões de saúde mental. Assim, para enfrentar essa crise, uma mudança importante entrará em vigor no mês de maio. A nova regra inclui a gestão de “riscos psicossociais” no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) das empresas. Na prática, isso significa que as organizações terão de identificar, avaliar e adotar medidas de trabalho, assim como já fazem com os ambientes físicos, químicos e biológicos. Neste 1º de Maio, celebramos quem batalha com dignidade e responsabilidade. Porque, trabalhar é direito social e, ter seus direitos respeitados, também é. Toda profissão é digna e merece respeito. Esperamos que o Dia do Trabalhador seja de orgulho e valorização!